Colômbia


Um país de muitas cores e sabores

 

Esta foi uma fronteira tumultuada. Leia mais em  Dicas sobre Fronteiras .

Fomos ao centro procurar um lugar para fazer o SOAT e vimos o Parqueadero era grande e estava quase fechando! Encontramos o Carlos que prontamente nos ajudou a estacionar e nos indicou onde estava o mercado. Conversamos e ele disse que morava ali e poderiamos passar a noite ali sem problemas! O SOAT, só no dia seguinte! Fechava as oito horas.

Choveu noite toda! Dormimos muito bem! O local era perfeito! bem silencioso! O Toninho ele foi ao mercado fazer o Soat. Quando retornou, conversou um pouco com o Carlos e sua familia. O espaço era um parqueadero e um restaurante, onde sua esposa trabalhava, e sua mãe e filha. Eles moravam em um puxado nos fundos do estacionamento, não tinham banheiro para tomar banho, nada, resolvemos dar nossos pufs e umas travessas. A esposa do Carlos ficou muito feliz, encantada com o Toninho por sua gentileza!

Saímos e resolvemos ir até Popayán direto. A Colômbia, é um país lindo, com muito verde! As serras são maravilhosas! O Exército está nas ruas em todo lugar, praticamente a cada entrada e saída de cidades, e nos pedágios, garantindo a segurança da população. Um país que está crescendo muito, com uma gente amável e simpática, e muitas plantações de café, bananas, mamão, arroz, trigo, uma infinidade delas!

Mas o trecho era de muitas curvas e subidas e descidas pela serra. O que aumenta muito o tempo de viagem. Paramos em um restaurante de beira de estrada para almoçar e encontramos um grupo de motociclistas do Equador que estavam indo a Cartagena. Também iriam até Popayán e depois em direção a Bogotá.

Seguimos viagem e a tarde estava avançando. perto das 16 horas, passamos por alguns complexos turísticos, com piscina, hotel, e paramos em um. O lugar era lindo! Próximo a Pasto, localidade de nome El Bordo! O nome do Local: Hotel Campestre Miravalle. Um pouco caro, mas com toda estrutura, e ainda permitiam usar a piscina, uma dádiva naquele calor.

Saímos cedo decididos a seguir até Salento, passando Cali, embora fosse mais de 400 Km, resolvemos seguir direto! Resolvemos evitar cidades grandes, pois são os lugares mais difíceis de encontrarmos lugar para passarmos a noite de forma segura. Nos aconselharam a não viajar a noite então seria um desafio chegar em Salento de dia, pois as estradas até Cali estavam com vários trechos em construção e, portanto, em uma só pista.

Salento

O trajeto até Salento foi marcado de paisagens bonitas, serra, plantações, vales, montanhas... Paramos para almoçar na entrada da cidade de Palmira, em um restaurante de beira de estrada, e continuamos viagem! Chegamos em Salento anoitecendo, depois de uma serra de uns 15 Km. Fomos novamente há 2000 m.s.n.m. 

Salento é uma cidade turística, na Província de Quindio. Com sua arquitetura tradicional, e tranquilidade, Salento, se situa na Ruta do Café e nas proximidades do Valle de Cocora, sendo um dos destinos turísticos mais procurados da Colômbia.

 

Fomos para a Hacienda La Serrana, um hostal muito lindo em uma grande área, com muitos jovens em barracas e alguns motorhomes! O pessoal é muito tranquilo e prestativo, e o local tem toda a infraestrutura para casas rodantes, além de uma paisagem maravilhosa(que só vimos no dia seguinte).

Depois de uma noite agradável de sono, tomamos um café, que está incluso na diária do Hostal e resolvemos ir, a pé, até a Finca Dom Elias conhecer as Plantações de café. Caminhamos por 50 minutos e fomos recebidos pelo sr. Elias, um senhor muito simpático e conversador que ficou conosco até terminar o tour da turma anterior!

Depois o Carlos, que tem uns 19 anos, nos levou para conhecer a plantação! Nos falou que está é uma finca pequena, com 7 hectares, considerada familiar. Precisam 3 meses, com 8 pessoas trabalhando 12 horas diárias, para fazer a colheita!  Uma plantação 100% orgânica! Nos falou dos meios naturais usados no combate aos 

insetos, como plantar frutas em meio aos pés de café! Nesta finca, que possui selo internacional de qualidade premium, 70 % da plantação é vendida para grandes empresas que processam e exportam. Produzem dois cafés o arábico e o colombiano.  Os 30% restantes é processado ali mesmo e provê o sustento da família.

Depois nos mostrou todos os processos, desde a definição de tipos de café, locais de plantio, tempo de vida, colheita, até o processo de descascar/ fermentar/ secar/ torrar e moer, nos servindo um delicioso café qualidade exportação para degustarmos! Uma delícia! Meio dia, retornamos para o Hostal. Foi mais uma hora de caminhada!

O Toninho foi ver o pôr do sol e conversar com Tom Edwards, um viajante do Colorado. Ele viaja de moto, e como nós, vendeu o que tinha, comprou uma moto e saiu em dezembro de 2013 para viajar.

 À tarde, fomos a pé até o centro de Salento, mais 30 minutos de caminhada, mas valeu a pena! Uma cidade com uma arquitetura linda, casas coloridas com balcões floridos, muitas lojinhas, cafés restaurantes com muitos turistas, por todo o centro!

Passeamos, olhamos os artesanatos, tomamos um café, e retornamos final de tarde para o Hostal. Foi um ótimo dia!

O Trajeto a Cartagena

Resolvemos seguir direto até Cartagena e gastarmos uns dias conhecendo as praias do Caribe. Para isso teríamos que viajar uns dois, três dias direto, dependendo do trânsito.

Tomamos café com Birgit , Tom e com Francia, uma francesa que sentou para tomar café conosco! Nos despedimos deles e saímos.Foi um longo dia, com paisagens lindas, de vales e montanhas, porém, com um trânsito pesado, muitos caminhões, e muitas obras nas rodovias!

A Colômbia se mostrou o país com o trânsito mais complicado e perigoso até agora! O país trabalha para crescer, e está crescendo! Mas a geografia e os anos de luta pela paz atrasaram o processo. Há muitas carreteiras novas, duplicadas, mas ainda há muitas sem duplicação e com tráfego intenso de caminhões.

 

A Ruta del café é linda! Com muitos viadutos suspensos, túneis e pontes!

Medelin, uma cidade grande com muitos, muitos moradores de rua sob suas muitas pontes e viadutos! Uma imagem que choca um pouco! Passamos direto, seguindo nosso planos e fomos dormir em uma pequena cidade a 2000 m.s.n.m. O Paradero Santa Rosa, é bem grande pois comporta os ônibus. Estacionamos, jantamos e fomos descansar!

Cartagena que os turistas não vêem

Depois de uma noite de chuva, perfeita para dormir, o dia amanheceu nublado, mas sem chuva! Saímos cedo planejando chegar em Cartagena hoje ainda, mas sem duplicação e com tantos caminhões na estrada, pensamos que seria difícil.

A paisagem é sempre agradável, com muitas fazendas, muitas cascatas, plantações diversas, sobressaindo as de café, muitas criações de gado, porcos... Um lugar com muita riqueza, mas chegamos à conclusão que não vale a pena atravessar todo o pais, as rodovias não são boas, e em sua maioria não são duplicadas. Os pedágios, mesmo nas piores rodovias, esburacadas e sem duplicação é muito caro!

A paisagem é muito igual por todo o país. Claro que não fizemos a parte amazônica, que passa por Bogotá, trajeto que a maioria dos viajantes faz para ir as praia do norte. Mas perguntamos a muitos e nos disseram que é mais bonito e mais rápido pela Ruta que fizemos! Ficamos imaginando como será pela serra....

Chegamos a Cartagena e pegamos todo o trânsito do horário de pico! Uma loucura! Uma cidade portuária com mais de 990.000 habitantes! A impressão que temos é que tem muito mais gente do que comporta, porque tudo é lotado! Um mar de carros no trânsito, uma multidão de pessoas a pé, nos pontos de ônibus, caminhando, nos mercados lotados... Interessante!

Conseguimos chegar em um Parqueadero 24 horas no centro histórico, perto de tudo, com segurança, e ainda podíamos dormimos no carro. O que foi ótimo pois as hotéis, são meio caros por aqui!


Fomos caminhar mais um pouco e retornamos para dormir, o que é muio difícil com 30 graus e ser um ar condicionado ou ventilador. Começamos a enfrentar problemas na parte elétrica que agora não funciona nem uma hora depois que paramos. Tornando a noites quentes, longas e difíceis.

A rota das Praias

Levantamos cedo e já estava 28 graus, e decidimos conhecer as praias primeiro e deixar Cartagena para conhecermos depois do despacho do carro. Fomos em direção as praias do mar do Caribe! Pensamos que saindo antes das 7:00 h, evitaríamos o trânsito, mas não deu muito certo! Eles se levantam muito cedo por aqui!

Pegamos a Ruta Troncal do Caribe e Decidimos ir até o Parque nacional de Tayrona e voltar visitando as praias! Estamos de volta ao atlântico! Ao longo do trajeto vimos muitas praias sem acesso, com pastos enormes e gado! Sempre com muito verde margeando a rodovia, plantações de plátano.

No trajeto até Barranquilla, a primeira grande cidade depois de Cartagena, com mais de 1.200.000 habitantes, rodamos mais de 60 km sem ver um posto ou lugar para parar. Mais um ponto negativo para uma região turística! Passamos por Barranquilla, Santa Marta, e seguimos até Tayrona. Levamos mais de 5 horas para fazer 260km!

Chegamos a praia Los Angeles,  próxima do parque Nacional Tayrona, onde nos dirigimos ao Camping Los Angeles. O camping fica numa praia particular! Um lugar lindo, mas não é possível tomar banho, por ser mar aberto é muito violento e perigoso!

Aqui conhecemos alguns outros viajantes, o Jens e a Livia, ele alemão, ela suíça, ambos moram na suíça. Estão viajando há um ano! Ele é psiquiatra e ela psicóloga! E o Olivier a Melaine que são franceses e estão viajando há um mês, em barraca, pela Colômbia. Estão de férias e já estão retornando a França em uma semana!

A região é cheia de barracas de venda de frutas e verduras! Revelando a abundância. Muito interessante se adaptar a um novo país e cultura. A água é vendida em saco plástico e não em garrafas - Até tem as de 500ml e 1 litro, mas saírem mais caro que a de 6 litros. 

Difícil encontrar pão em fatia, e integral, menos ainda. As frutas e a carne são vendidas em quitandas, barracas ao longo da rodovia.

Estamos na praia ao lado do Parque Nacional Tayrona, onde dizem se pode visitar as praias mais bonitas desta região. Mas a questão é que eles cobram $38.000PC, isso é mais de R$ 45,00 por pessoa, e você ainda precisa pagar estacionamento, e depois pagar mais $30.000 para pernoitar em um dos campings próximos!

Decidimos visitar as praias que temos acesso ou onde acamparmos. Passamos o dia explorando esta praia! Fomos ao Mirador da Sierra Nevada, que existe no camping, mas como o dia estava nublado não vimos muita coisa! Mas o Parque Nacional Sierra Nevada, possui as duas montanhas de mesma altura, com o nome de Simone Bolívar e Cristóvão Colombo, consideradas mais alta do mundo próximas ao lado do mar, com 5.770m.s.n.m. onde convivem quatro etnias indígenas!

Descemos pelas trilhas e fomos passear pelas praias, com correntes marítimas fortíssimas, se torna perigoso entrar muito no mar, mas o visual do mar do Caribe, com coqueiros enormes e frondosos, é sempre uma linda paisagem! O barulho do mar com o do vento é uma combinação relaxante! Ficamos assim, todo o dia, lendo, caminhando, conversando...

A noite foi muito quente e de pouco vento, difícil dormir deste jeito. Eu peguei uma garrafinha de gelo enrolada em uma toalha e dormi abraçada com ela! O Toninho rolou a noite toda, sem sucesso... Estávamos acostumados aos dias frios dos últimos meses... Esses 30 graus são demais para nós!

Olivier e a Melaine vieram se despedir de nós e saíram num tour de 4 dias pela cidade perdida em Minca, a 600 m.s.n.m, na Sierra Nevada, onde se pode visitar fazendas e café e praticar diversas atividades esportivas.

Nós passamos o dia assim, curtindo a paisagem, o local tranquilo, o barulho das ondas, do vento nas palmeiras, lendo, conversando com os curiosos que vinham conhecer o carro...

De volta a Cartagena

Saímos cedo para conhecer algumas outras praias no retorno a Cartagena. Uma coisa que nos chamou a atenção nesta região, são os nomes das tiendas, campings, vivermos, muitos deles revelam que os donos são cristão! Até o ônibus local tem palavras de salvação adesivados na traseira.

O trânsito estava relativamente tranquilo, por ser feriado nacional. Somente nos povoados ao longo da via ficava mais lento, e para este povo parece não ter nem domingo, nem feriado. Todas as tendas abertas, funcionando.

Está e uma região muito turística, e vimos muitos europeus por todo lado! Realmente percebemos que eles têm mais esta cultura de sair e viajar, que nós brasileiros, e como gostam de viajar pelas Américas Central e do Sul!

Entramos nas praias de Taganga, e do mirador pudemos ver as águas lindas, de um verde esmeralda lindo! Quando chegamos a praia principal é uma decepção: suja, barulhenta e sem estrutura alguma! As praias lindas podem ser visitadas de barco!

Fomos passando as praias e tentando achar um lugar mas, estava lotado, muito sujo, e muito barulhento! Cada restaurante tem caixas de som enormes e tocam músicas diferentes, uma loucura para nós!

No retorno, paramos num restaurante caseiro, tranquilo e limpo! Comemos um peixe assado na brasa, envolto em alumínio, muito saboroso!

Seguimos para Cartagena, para o Hotel Bela Vista que não é nada bom! Ficamos nos fundos onde fica a lavanderia, nos cobraram um absurdo! O banheiro só tem um cano para tomar banho, a internet não funciona... Estamos de frente para a praia, embora um portão enorme e uma avenida movimentada nos separe dele. Que saudades do camping em Los Angeles!

Mas, precisamos seguir e aqui está perto do porto para providenciarmos os documentos de despacho do carro! Jens e Livia chegaram a noite! Conversamos e resolvemos que vamos procurar um agente juntos e tentar enviar o barco num mesmo container para o Panamá!

Passamos os dias seguintes trabalhando nos ajustes para o envio do carro. Leia mais em Despacho do Valente para o Panamá.

A tarde compramos um pacote, com hotel e as passagens para a ilha de San Andrés, e depois Panamá, já que tínhamos que esperar o barco por 5 dias. Jantamos com Jens e Lívia e ficamos conversando. Eles saíram cedo, pois iriam de fragata por um passeio de 4 dias pelas ilhas do Caribe.

Bem cedo já recebemos um email do Manfred avisando que o barco só chegaria em Panamá no dia 29. Com isso, o Jens e a Livia resolveram ficar em uma das ilhas, por mais dois dias. Nos despedimos dos dois, combinando de nos encontrarmos no dia 30 em Cólon.

Nós resolvemos também ficar mais alguns dias em San Andrés, e fomos o aeroporto tentar trocar nossa data de saída de San Andrés para o Panamá. Data de passagens alteradas sem custo (glórias a Deus!), voltamos para o hotel, fomos ao Rard Rock Café, um lugar que sempre que tempo a oportunidade não a desperdiçamos! Gostamos muito do ambiente e da comida!

Um Tour por Cartagena

Acordamos cedo pois tínhamos um citytour agendado. A chuva tinha cessado, mas o dia estava bem nublado. Saímos com Luiz pela cidade de Cartagena onde ele nos contou um pouco da sua história.

Cartagena (Cartagena das Índias) é a capital do departamento de Bolívar e é, também, a quinta maior área urbana da Colômbia. Fundada em 1533, esteve sob o domínio espanhol até 1811, e leva o nome de uma cidade espanhola. O turismo, as indústrias marítima e petroquímica, são as suas maiores atividades econômicas. Cartagena é a cidade mais associada a Piratas no caribe, e no mundo. O centro histórico de Cartagena, conhecido como a cidade fortificada, com suas muralhas de mais de 10 km de extensão que levaram mais de 200 anos para serem concluídas, dividem a cidade antiga da nova. Foi declarado Patrimônio Nacional da Colômbia, em 1959, e Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1984. No ano de 2007, sua arquitetura militar foi reconhecida como a quarta maravilha da Colômbia.

Foi um passeio muito interessante por pontos turísticos da cidade! Fomos ao Porto, a Marina, a cidade velha, passando por ruas estreitas e becos iluminados por lampiões que nos arremetem ao passado. Fomos ao Convento da Popa em um morro que permite ter uma vista panorâmica da cidade, passamos pela Fortaleza de San Felipe, conhecida como Guardião... passamos pelas praias, um passeio muito agradável!

Retornamos ao hotel e arrumamos as coisa para seguir ao Aeroporto.

“O mar de siete colores”

Chegamos a San Andrés, e pegamos um táxi num V6 em direção ao Sheylas's Place, uma pousada turística que reservamos pela internet. Chegamos lá é um prédio em uma área de comerciantes da ilha, com grandes casas e muitos carros grandes, muitos sem placa. Nós ficamos em um apartamento com um quarto com ventilador e banheiro compartilhado, que é o nosso caso.

A vantagem é que nosso quarto dá vista para o mar! E dele é possível ver tanto o nascer como o pôr do sol, com alguns telhados como parte do cenário, claro! 

Saímos para dar uma volta pela via da praia, e conhecer o lugar! Realmente, muito interessante, com muitos dutty free, pois aqui não pagam impostos, muitos carros sem placas, ainda, vindo dos estados unidos. Praticamente tudo aqui vem de lá por barco. Com mais resorts que gente, é um lugar totalmente turístico, um contraste com a população local, que segundo andamos perguntando, em sua maioria, nunca saiu da ilha! Batemos perna até tarde.

Ficamos pela manhã na pousada para descansar. Conhecemos o Casal Luiz Eduardo e Ema de Cali, um casal Colombiano, muito gentil e simpático! Passamos parte da manhã conversando com eles! Saímos juntos e fomos ao centro almoçar e novamente ficamos conversando até anoitecer. Depois pegamos um ônibus e fomos dar uma volta na ilha.

A ilha de San Andrés é a maior ilha do Arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, e tem uma área total de 26 km². Pertence à Colômbia desde 1803 e fica a 700 quilômetros da costa continental colombiana. Em San Andrés há extensas praias de areia branca onde se praticam esportes aquáticos, muitos free shop, devido as vantagens de porto livre, para compras.

Localizada no mar do caribe, San Andrés, conhecida como o mar de sete cores, pela variedade de azuis que é possível ver nele, nos apresenta um espetáculo, para todo lado que olhamos. É possível ver o nascer e o pôr do sol no mar, possui águas quentes e cristalinas, temperaturas entre 26 °C e 29°C com ventos amenizando o calor!

A cidade não produz nada, sobrevivendo exclusivamente de turismo! Falam o espanhol, inglês e o inglês crioulo, uma mistura do espanhol com o inglês, muito interessante!

Passeamos por La Loma, onde vive a população nativa da ilha, e na praia San Luiz, também povoada pelos nativos, mas com diversos estabelecimentos turisticos! Na volta, jantamos no Sea Watch Café, um restaurante muito simpático no térreo de Hotel Casablanca, que serve uma pizza deliciosa, com um bom preço!

Acordei ás 5 h da manhã. Despertada pela luz do sol nascendo, não resisti, levantei-me e fui assistir o nascer do sol da janela do quarto! Um espetáculo!

Passamos este dia desbravando e conhecendo a ilha. Junto com Eduardo e Emma, fomos conhecer as ilhas Johnny Cay, onde pudemos ver muitas iguanas, comer um pescado e passear pela ilha, o Aquário e a Haines Cay, onde vimos uma variedade enorme de peixes e arraias, e passamos três horas fazendo snorkel. 
Amei a experiência, tanto que não queria mais parar e acabei levando um sapecão! Penso que me senti uma criança muito feliz e não queria mais parar! É demais a sensação de poder mergulhar e ver a variedade marinha! Um mundo de cores e um silêncio incrível!  Isso que fomos numa terça feira pensando em não encontrar muitos turistas, mas mesmo os poucos turistas para eles são muitos, para nós!
Quando fomos para o aquário, acabamos chegando tarde para pegar o banco que nos levaria! E pegamos carona em um barco de pescadores, só nós quatro, o pescador e seus dois netos! Quando chegamos, vimos chegar inúmeros barcos lotados de turista! Bendito atraso!

A saída decepcionante

Saímos às 10:00h da pousada e fomos a pé até o aeroporto. A nossa alegria em conhecer San Andrés, foi um pouco frustrada com nossa chegada ao aeroporto. Fomos fazer o check-in e fomos informados pela atendente da Copa Airlines que só poderia nos deixar embarcar caso tivéssemos o bilhete de saída do Panamá. Segundo nos informaram, só é permitido entrar no país, com um bilhete de saída. Até aí tudo certo, mas explicamos que enviamos nosso carro e que estávamos indo ao Panamá para retirá-lo no porto para seguirmos viagem por terra, mostramos os documentos e, mesmo assim nos disseram que tínhamos que comprar as passagens(??????).

Pedimos para falar com a pessoa responsável que ligou para a Imigração do Panamá e não teve jeito. Pedimos para nos deixar falar com a imigração e o Toninho ouviu da pessoa do outro lado da linha a mesma coisa: sem um bilhete de saída do Panamá não poderíamos ingressar. Quando o Toninho pediu para conversar com um supervisor, ela desligou o telefone na cara dele.

A companhia nos explicou que não poderia nos deixar embarcar se não comprássemos as passagens, sem pagar uma multa altíssima. No final, alguém tem que pagar, e neste caso, seríamos nós. Já estávamos atrasados para o voo (isso que chegamos com duas horas de antecedência), e não teve jeito, tivemos que pagar mais de U$ 600 dólares por duas passagens que não usaríamos! Que absurdo e que frustração!

Embarcamos às pressas e muito chateados, pois sabíamos que se cancelássemos a passagem perderíamos 15% do valor. Mas fazer o quê? Tínhamos que seguir...

Leia mais em Fase I - Panamá.

 

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