Argentina - Cerro Tronador

Trajeto III: Bariloche - Cerro Tronador 

06/12 - Fomos para o Cerro Tronador na expectativa, se deixariam ou não, o Vardé subir com seu ônibus, pois o plano era dormir na base dele. Chegamos na hora de abrir: 10:30h, e o guarda deixou ele subir! A entrada foi $100 pesos por pessoa.

São 40 km de estrada de rípio e levamos mais de duas horas para chegar ao Ventisquero Negro.

Fizemos almoço, almoçamos e ficamos curtindo o lago com o gelo negro. Depois subimos mais um quilômetro até a Base do Tronador onde conversamos com o responsável no restaurante no local e ele nos permitiu pernoitar sem problemas, ao contrário da informação recebida na Pampa Linda, onde fica a informações turísticas do parque.

Ali tínhamos água e banheiros limpissimos! E vendem um alfajor suíço delicioso!

Nós fizemos a trilha Garganta del Diablo, em uma hora e meia, que leva até a cascata principal do Tronador!

 

07/12 - Caminhada ao Glacial Castaño Overa

Depois da caminhada do dia anterior simplesmente apagamos ! Acordei quase nove horas! O Toninho ficou lendo e orando, e eu preparei meu café e fui tomá-lo aos pés do Tronador! Nas mesinhas do parque! Fiquei lá por uma hora!

Quando retornei o Toninho já estava pronto para fazermos uma trilha, a princípio, segundo o dono do Restaurante, o Marcelo, muito simpático e prestativo, era de uma hora e meia! Preparamos um lanche, algumas frutas água, pegamos binóculos e máquinas fotográficas e saímos! Fomos avisar o Marcelo que sairíamos, ele nos mostrou onde começava a trilha e nos deu algumas dicas e instruções!

De cara já tivemos que atravessar o rio, e o Toninho pulou a primeira parte e voltou com um tronco de árvore para eu poder passar, fizemos isso três vezes nos braços do rio e seguimos até o início da trilha onde uma placa nos dizia que a trilha a Piedra Perez era de dificuldade alta e com duração de três horas! Bom,  pensamos que poderia ser de ida e volta e entramos na mata!

Digamos que a trilha é bem difícil mesmo, noventa por cento dela é feita dentro da mata e em um terreno com inclinação de 45 graus a maior parte do tempo.

Logo arrumei dois bambus para fazer de bastão de suporte para a caminhada! À medida em que subíamos o terreno ia ficando mais difícil! Algumas vezes necessário usar as mãos para subir! Mas a paisagem cada vez mais bonita, o Tronador cada vez mais azul por causa da incidência do sol, já podíamos avistar o pico do lado chileno, e o Ventisquero Negro!

Com algumas paradas para descanso, levamos duas horas e trinta para subir! No final um terreno pedregoso e demos de cara com o Glaciar Castaño Overa! Lindo! De tirar o fôlego, com inúmeras cascatas, ao lado do CerroTronador, não sabíamos para qual olhávamos! Valeu a pela a caminhada. Subimos uns 800 metros em meio à mata até alcançar o topo e valeu a pena!

Depois descansamos, comemos, tiramos muitas fotos, vimos dois condores, tiramos mais fotos e fomos para o lado do Tronador tirar fotos lá também! enquanto estavamos lá, o Tonnho viu uns risquinhos no topo do Glaciar se movendo, e pelo binóculos vimos alguns, mais loucos que nós caminhando por sobre o glaciar! E nós pensando que fizemos grandes coisas!

Duas horas depois estávamos descendo a montanha! Levamos uma hora e meia para fazer a descida e, para mim, embora seja mais tranquila, foi mais difícil! Por ser muito íngreme força muito os joelhos e os pés!

Ao chegarmos no rio, não tive dúvidas, entrei no rio de delego de tênis e tudo! Meus pés pareciam que iam congelar! Uma delicia!

Foi uma aventura e tanto mas muito compensadora!

 

08/12 - Depois de uma noite agitada, acho que por causa do frio, a temperatura caiu para 0.7 graus, ou se por causa da caminhada. Eu levantei as nove horas, preparei meu café e fui para o mesmo local do dia anterior, contemplar o Tronador! queria aproveitar o ultimo dia alí! O Toninho acordou e levantou somente perto das onze horas!

Conversávamos de como estamos descobrindo que é possível viver ainda com muito menos do que já vivemos! Louvamos a Deus podermos viajar alguns dias com o Vardé e a Alici, que já vivem em um motor home há onze anos, temos aprendido que é possível economizar ainda mais!

Almoçamos juntos e á tarde, o Toninho ficou mostrando as fotos da caminhada de ontem para os dois, eu voltei para ajeitar as coisas e comecei a sentir fortes dores de estômago! Deitei para descansar.

Fizemos a descida até a Gerdameria, uma hora abaixo da base e resolvemos dormir aqui e sair do parque amanhã cedo. Estacionamos ao lado do Rio, em frente ao Camping Los rápidos.

A dor de estômago não deu trégua! Espero acordar melhor!

 

09/12 -  Acordamos ao som das águas e dos pássaros, às margens do rio manso. Eu levantei me arrumei e fui, com o Vardé e a Alici, fazer uma caminhada até o lago onde este rio desemboca. O Lago Manso. Tinham três pessoas pescando dentro do rio, com água  na cintura pescando trutas! O lugar, lindo! A cor da água do rio transparente, cristalina...  Tiramos fotos, ficamos ali contemplando! Retornamos e descemos os oito quilômetros que nos separavam da saída do parque! 

El Bolson, lá vamos nós!

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